terça-feira, 20 de março de 2012

Thor Batista se defende do acidente onde a vítima morreu


O estudante Thor Batista, de 20 anos, estreou no Twitter nesta segunda-feira, 19, para esclarecer e dar sua versão oficial sobre o acidente de trânsito em que se envolveu na noite deste sábado, 17, na rodovia BR-040, na altura de Xerém, em Duque de Caxias (RJ). O filho do bilionário Eike Batista atropelou e matou o ajudante de caminhão Wanderson Pereira dos Santos, de 30 anos, que passava pelo local de bicicleta. Em menos de uma hora, ele ganhou quase dois mil seguidores no microblog.
Nas mensagens, Thor explicou, em pequenos textos - o Twitter tem limitação de 140 caracteres -, o que aconteceu naquela noite: "Boa noite twitteiros, acabo de criar este perfil pois a família da vítima merece esclarecimentos autênticos e votos de apoio. Descia a BR-040 após um almoço com amigos, coisa que faço uma vez por mês. No restaurante Clube do Filet em Itaipava. Durante todo o trajeto, a velocidade do veículo SLR Mclaren permaneceu dentro dos limites da lei, realizei ultrapassagens. A estrada perto do local do acidente não tem iluminação, por isso utilizava o farol alto, farol de milha e farol de neblina. Trafeguei por ali cerca de 6 vezes dentro de 1 ano, estava consciente que frequentemente ciclistas atravessam a faixa dupla da autoestrada. Vinha na faixa esquerda com muito cuidado, sem ao menos dialogar com o meu carona, repentinamente um ciclista atravessou do acostamento do lado direito até o meio da faixa da esquerda, onde trafegam veículos".
Thor disse que sua primeira reação foi colocar força total nos freios do carro: "Minha imediata reação foi aplicar forca total nos freios do carro, segurando o volante reto mas, infelizmente, foi impossível evitar a colisão. Me recordo que Wanderson empurrava a bicicleta com o pé esquerdo no chao e sentado, porém, no banco da bicicleta. A frenagem trouxe o carro de 100 Km/h até 90 Km/h até o momento da colisãoo apenas, infelizmente.
O estudante confessou ter ficado traumatizado com a morte: "Eu conduzo carros com transmissão automática com um pé no acelerador e outro no freio, o que possibilita uma reação muito mais rápida. Após a colisão, a pressão no pedal do freio continuava, trazendo o veículo até 20 Km/h. Meu dever era levar o veículo até o acostamento. O forte impacto quebrou o para-brisa, provocando cortes no meu corpo e impossibilitando a minha visão. Abri, então, a porta do motorista, botei a cabeça para fora do carro e conduzi o veículo até a um local seguro, evitando outra colisão. Estacionei o carro longe da colisão, diria que 200 metros de distância. Liguei o pisca-alerta e com o auxílio de outros consegui sair. Estava com dores no corpo, com muito sangue no corpo, tremendo de nervosismo, traumatizado. Nunca tinha sofrido um acidente".
Thor continuou detalhando o que aconteceu: “Por estes motivos, eu estava fisicamente, psicologicamente e emocionalmente incapacitado de prestar socorro ao Wanderson. Outros motoristas vieram me auxiliar. Pedi para que os mesmos chamassem ambulância urgentemente e prestassem socorros, já que eu tive que ser levado urgentemente ao posto medico do pedágio a 3km de distância da colisão, pois sangrava muito e estava atordoado. Ainda no carro a caminho do posto médico, liguei para uma das pessoas que se responsabilizou por prestar socorros a Wanderson, pois queria muito saber o estado da vítima. Fui informado que a ambulância já estava no local da colisão e havia constatado, infelizmente, que a Wanderson Pereira dos Santos havia falecido. Fiquei sem reação no momento.”
E o filho de Eike não parou por aí: “Chegando no posto médico da CONCER, ao lado do pedágio, os enfermeiros me levaram para dentro de uma ambulância. Cuidaram primeiro do carona, que suspeitava ter fraturado a mão. Na minha vez, ele constatou que eu precisava ir ate um hospital urgentemente. Pedi ao menos para que o enfermeiro jogasse soro no meu braço direito, todo cortado, antes de partir. No meu caminho para o hospital, liguei antes para meu médico, Dr. Fabio de Oliveira Jucá. Ele recomendou que eu fosse atendido em minha casa, e que iria ao meu encontro. Fui levado então para minha casa, como o médico sugeriu. Chegando em casa, contra a ordem do médico, cheio de sangue, cortado e traumatizado, resolvi voltar ao local da colisão para apoiar família e amigos de Wanderson. No caminho de volta, fui informado que houve muito dilaceramento no corpo.”
Thor contou também que fez questão de fazer o teste do bafômetro: “Chegando no mesmo pedágio de antes, notei uma movimentação no posto da Polícia Rodoviária Federal e pedi para ser deixado ali. Ao sair do carro, conversei com alguns agentes. Um deles me recordo o nome, Agente Penin, sangue ‘O’ positivo. Perguntei se a vítima tinha recebido assistência médica. Os agentes me informaram que ele estava sendo retirado naquele momento. Pedi, imediatamente para que eu fizesse o teste do bafômetro. O resultado foi 0,0. Perguntei então quais seriam os procedimentos que eu deveria tomar, se eu devia voltar ao local da colisão ou se devia prestar depoimento à Polícia Rodoviária Federal. Fui levado para dentro da cabine da PRF, onde descrevi todo o ocorrido, num formulário da PRF e assinei, com meus dados.”
O relato continua: “Um agente da PRF sugeriu que eu fosse numa outra delegacia, mas o meu advogado que estava presente sugeriu que fosse melhor deixar para um outro dia, pois poderia haver muita imprensa na outra delegacia e ia ser ainda pior pra mim, mais uma vez a imprensa ia querer fazer injustiça comigo. Fui autorizado pela PRF a voltar para casa, para que dessem auxilio médico de emergência, pois eu ainda estava sangrando, com pedaços de vidro da cabeça aos pés. Me ocorreu na hora que eu faria questão de dar todo o apoio à família de Wanderson. Ordenei que meu advogado entrasse em contato com a família da vítima, garantindo que eu ia prestar auxílio, assim como pagar o enterro. No dia seguinte, meu advogado me informou que havia sido feita a perícia do carro no local do acidente, e que o carro teria sido liberado pela PRF para que pudéssemos trazê-lo para casa, garantindo deixá-lo intacto.”
E finalizou: “Havia duas faixas na auto-estrada, de mão única. Ele cruzou do acostamento do lado direito, passando pela faixa da direita, chegando até o meio da faixa esquerda, onde eu estava trafegando. As marcas de freio comprovam que eu estava na faixa esquerda. Não deixarei a família desamparada sob hipótese alguma."

13 comentários:

  1. tá, tabom agora senta lá thor..to com uma dó do thor coitado..só tava andando quando um marginal entrou na frente dele e o deixou traumatizado, caramba ciclista, nunca mais o thor vai ser o mesmo, ainda bem q vc morreu..
    Filha da puta rapaz, e a vida do trabalhador, e a familia dele..

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  2. É pq agora rico nao pode matar ninguem em acidente! Acorda, porra acidentes acontecem, sorte da familia que ele tem dinheiro pra arcar com tudo, tem mto neguinho ae que é atropelado e motorista foge, ou é pobre tbm mal tem como pagar nada, fora mtos ciclistas e pedestres que fazem mta merda por ae tbm, eu nunca atropelei mas ja bati o carro e isso deixa nervoso pra caralho, então deve ser mto foda o nervosismo de matar alguem!
    Meus pessames a familia do cara.

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  3. Oi pessoal! Este acidente poderia ter acontecido com qualquer pessoa. Por que depreciar o pai do rapaz que é um grande empreendedor e contribui e muito para criar empregos e dinamizar a economia do país? O dinheiro que ganha é resultado do que faz e se arrisca muito ao fazê-lo, com garra e determinação.
    Muito me dói a morte do Wanderson, mas, acho de uma miserabilidade enorme ver pessoas que ironizam fazendo uma guerrinha de Rico X Pobre.
    Pensem e analisem antes de opinar!

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  4. Filhinho de papai com 51 pontos na carteira definitiva e 22 na provisória agora quer pagar de santo e bom motorista. Tem todo o dever de dar apoio e amparo a familia arcando com qualquer despesa q eles necessitem. Ta na cara tbm q deve ter molhado a mão de mta gente, ainda mais dessa maldita policia rodoviaria corrupta.

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    1. Tá cheio de invejoso aqui nos cometários! só porque o cara é rico ele tem culpa (sem ter). É pecado ser rico no Brasil?

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    2. Tá cheio de invejoso aqui nos cometários! só porque o cara é rico ele tem culpa (sem ter). É pecado ser rico no Brasil?

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  5. mas nem o superman enchergaria uma bicicleta sem nenhuma iluminação na rodovia.

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  6. se ele fosse e sr. motorista não teria esses pontos na carteira e ainda tem gente q apoia putz é fato q ele vai sair livre dessa agora pensem se fosse um parente seu o que faria sabendo qe ele tem todos esses pontos na carteira acreditaria naõ é rico x pobre não é a logica amigo

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  7. A FAMILIA DEVE TER CONTRATADO UMA PESSOA PARA REDIGIR ESSE ESCLARECIMENTO, JÁ QUE ELES ESTÃO LOUCOS PARA ABAFAR O CASO............

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    1. Com certeza, pois ele esta bem escrito demais pra alguem pra capacidade intelectual dele,sem falar que ao longo do testo pode se ver claramente que ele faz o possivel pra apontar varias vezes como ele não estava fora da lei, como vinha conduzindo cuidadosamente e etc, isso foi feito por um advogado ou redator profissional se não tiver sido por ambos.

      Mas o é, se ele realmente não tem culpa por esse acidente em especial ele já esta errado pois não era nem pra ta dirigindo como todos esses pontos na carteira sem falar que a familia dele mas que pode contratar um motorista em tempo integral pra ele, ou seja mesmo sem ter feito nada ainda sim é culpado.
      E se ele for culpado do acidente bem não vai acontecer nada pois o pai dele tem dinheiro suficiente pra comprar, abafar, coagir e empregar qualquer meio legal e ilegal pra assegurar a liberdade do rebento, mas fica a dica a familia peguem odinheiro que poderem e depois lembresse ele não custuma andar com segurança...

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    2. NOssa, vai estudar! "testo"? texto, jumento!

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  8. O dinheiro já estar cobrindo e apagando isso da história da mídia,mas fiquem certos de que Deus não precisa nem de dinheiro nem da mídia ele é dono de tudo e sua mão é bem pesada.Ai de quem estiver no seu julgo.Thor te prepara para ficar frente a frente com ele.

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